RSS

MÚSICOS SANTISTAS NO LIVRO

CONJUNTO_ATLÂNTICO3Olá amigos do Choro.

Peço licença para destacar como curiosidade os músicos santistas mencionados no livro “CONJUNTO ATLÂNTICO, UMA HISTÓRIA DE AMOR AO CHORO” do mestre Zé Amaral, senão vejamos:

1) De início, na página 58, o destaque fica por conta do compositor e instrumentista santista Domingos Pecci.

2) Em seguida, na página 63 o autor destaca ao lado de grandes nomes do Choro, Oswaldo Pasquarelli Bartolotto, o mestre Dadinho do bandolim, responsável pela criação e formação de grandes músicos da cidade, dentre eles, Luizinho 7 cordas, que, praticamente, começou tocando no seu regional.     

3) Na página 65 registra Garoto e na 67 Antonio Rago. Ambos tiveram muita identidade com a baixada santista. Garoto na PRG-5 Rádio Atlântica de Santos e no Cassino Ilha Porchat e Rago manteve durante muitos anos um apartamento em São Vicente onde era visto constantemente. Segundo me disse numa conversa que tivemos no SESC há alguns anos, ele ficava por aqui de domingo a quinta-feira. Na sexta retornava a Sampa para trabalhar.

4) Mestre Zé Amaral cita também em diversos capítulos a figura do pesquisador e escritor santista, José Ramos Tinhorão.

5) Na página 143 o destaque fica para o Festival de Choro “Brasileirinho” 77 da TV Bandeirantes que teve, dentre outros, a participação de Moacyr Cardoso com o choro “Homenagem a Jacob” composto em parceria com Dadinho. Ainda dentro do mesmo Festival, na página 144 os choros “Na casa do Teco” (Dadinho, Zé de Barros e Luizinho 7 cordas) e “Um cavaquinho em serenata”, do meu particular amigo Gentil Benedito da Silva.

6) Na página 149, o II Festival de Choro “Carinhoso”, novamente contando com as participações do professor Moacyr Cardoso com o choro “Relembrando Pixinguinha” e de Gentil Benedito da Silva com “Saudoso dileto”, José Manna Filho, o Zito, com “Um choro para Luizinho”, Walter Caetano, o Walter do bandolim com “No tempo do Neno” e Dadinho com “Impertinente”.

7) Na página 162 destaca a fala do compositor e bandolinista Izaías Bueno de Almeida, “O D’Áuria adorava Santos e mantinha um apartamento nessa cidade”.

8) Na página 171 há o registro “Última Hora, 17/07/1974, Coluna Jornal do dramaturgo e também santista de nascimento, Plínio Marcos: “Os Santos Chorões do Conjunto Atlântico…São Santos, Santos maravilhosos que fazem milagre com seus instrumentos. É isso aí”.

9) Na página 209 estampa uma carta de Jacob do bandolim ao D’Áuria onde, no segundo parágrafo, Jacob destaca: “aqui vai ao nosso a/m Monteiro, estudioso de bandolim, residente em Santos e que precisa desenvolver seus esforços mantendo contato com outros músicos…”.

10) Na página 247 temos o texto do vice-presidente do Clube do Choro de Santos, Luiz Antonio Pires, que o mestre tão gentilmente convidou para rabiscar algumas linhas.

11) Outro registro no livro foi o do maestro Zico Mazagão. Embora não fosse santista de nascimento – salvo engano acho que nasceu em Araras no interior paulista – viveu boa parte da vida em Santos. Um de seus filhos, Renato Mazagão, foi destacado advogado criminalista na cidade. Apenas a título de curiosidade, há algum tempo combinei com ele uma entrevista para o Clube do Choro de Santos destacando o trabalho do maestro. Infelizmente, nesse meio tempo, ele veio a falecer e não conseguimos realizá-la.

12) Há citação do nome da irmã de D’Áuria que reside em Santos e do filho Altair que também se refere à cidade.

13) Finalizando, pois, o registro maior de que o conjunto recebeu esse nome em razão da grande simpatia que D’Áuria mantinha pela cidade e que seus integrantes hospedavam-se no Hotel Atlântico no Gonzaga quando vinham se apresentar por aqui.

Confesso que não me surpreendi, até por que a baixada santista tem uma participação importantíssima no universo chorão paulista.

Por favor, que ninguém tome isso como bairrismo, mas, apenas uma constatação histórica.

Abraços

Zé do Camarim

Ze_camarim_peq_Jpg


Your Comment