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KRIS PIRES DÁ UM SHOW COM O CD “ANDARILHANDO”

Kris-PiresMeu amigo e parceiro de longa data, Oswaldo Nogueira, cirurgião dentista araraquarense radicado em Santos há muitos anos, apresentou-me este CD da cantora, compositora e violonista, Kris Pires, que também é filha da Morada do Sol.
O título é bem sugestivo, “ANDARILHANDO”. Nos induz a pensar em andanças, caminhadas, trajetórias longas, trabalho árduo, aliás bem típico de músico que, normalmente, não tem parada, vive pra lá e pra cá mostrando sua arte e tentando sobreviver.
É gente, no Brasil é assim mesmo, o artista tem que se virar senão dança. De cara já gostei da apresentação, chamou-me bastante a atenção, o pessoal da produção caprichou.
CD tipo álbum com encarte, fotos, letras, ficha técnica, cores vivas, enfim, com tudo que tem direito. Diante de tudo isso, antes de ouvir o disco, pensei: hummmm…tem coisa boa aí…! De fino paladar. Dito e feito, na mosca.    
Olhem, fiquei impressionado com o desempenho e a desenvoltura da menina. Abrindo os trabalhos, “Viola delicada” (Kris Pires) e “Coração” (Sérgio Tixa), são duas toadas daquelas bem gostosas de se ouvir, coisas bem típicas do interior paulista.
Na sequência ela já cai no samba com “Ausência” (Oswaldo Garcia Jr. e Pedro Paulo Zavagli), respectivamente, o “Tchê” e o “Spiga” e um samba-choro bem legal, “Trauma de Pandeiro” (Kris Pires) falando sobre aquele cara que chega na roda, quer tocar pandeiro, tá sem e pede um emprestado.
Resumo da ópera: o dono do instrumento não emprestou. Aí o cabra saiu, foi comprar um, pagou uma nota e quando solicitado também não emprestou.
Coisas que acontecem nas rodas de samba e de choro. Na sequência “Menino Luz” dela em parceria com Sol Bueno e depois pinta na parada meu cumpadi Ibys Maceioh com a canção “Sua falta” em parceria com Rodolfo Sotratti.
Coincidência ou não, a faixa n. 7 do disco é a composição “7×1″ da própria Kris que dispensa maiores explicações.
De início a narração do locutor José Silvério em um dos gols da Alemanha naquele fatídico jogo da Copa do Mundo de 2014, o maior vexame da história da seleção brasileira.
Tomamos um chocolate daqueles que não esqueceremos jamais. Depois pinta outro cumpadi meu, Teroca, xará Marcelo Longo Vidal, com a composição “Coisa do demo”.
Sai pra lá cumpadi, tsconjuro, tô fora de parceria com o maligno. Poxa, fazia tempo que não ouvia alguém gravar uma marcha e Kris gravou uma bem sacudida, “Rosa amarela” (Sérgio Tixa). Finalizam o disco “Eu sou do além” (Kris Pires), samba daqueles bem malandros com uma levada bem legal, “Sítio paraíso” (Rodrigo Zanc e Isaías Andrade), uma canção dessas de se ouvir no fim da tarde olhando a natureza e “Gota à gota” (Sérgio Tixa), um tango-canção super interessante.
Enfim, gente, taí um trabalho que merece ser apreciado e ouvido com atenção, Kris Pires é do ramo e esse time é de primeira.

FICHA TÉCNICA:

Produção artística: Sérgio Turcão
Produção executiva: Guga Pires
Ensaio fotográfico: Marilda Souza
Artes: Amauri Brandão

CONTATOS: (16) 3461-8808 – 9-9786-0660
krispiresseresteiros@gmail.com
blog: www.krispiresseresteiros.wixsite.com/krispires

Finalizando, pois, quem disse que não tem música boa na Morada do Sol…!

Claro que tem, meus cumpadis Vadinho e Teroca, dentre outros, são testemunhas oculares disso.


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