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CLUBE DO CHORO RECEBE O VIOLONISTA NEGO NELSON

 

 

Fotografia: Durval Moretto

Na foto o Presidente Marcello Laranja e o Vice Pires recebendo o artista no Restaurante e Choperia Último Gole

 

Esteve em Santos, dia 17/04/11, para divulgar seu CD “Choro Nosso de Cada Dia”, o violonista e compositor paraense “Nego Nelson”.

“Choro Nosso de Cada Dia” ao mesmo tempo em que mantém a tradição do choro, também renova sua linguagem, reunindo domínio técnico e criatividade. No repertório composições como “Choro Amazônico”, “Marupazinho”, “Depois das Duas”, “Tataculca”, “Jacobiando” e “Desculpe, Johnny Alf”, dentre outras, onde “Nego Nelson” é acompanhado por um time da pesada: Luiz Pardal, no bandolim, Dadadá, pandeiro, gajón e ganzá, Adamor Ribeiro, bandolim, Paulo Levi, sax soprano, Paulo Moura, violão de 7 cordas, Sam, pandeiro e Gileno Foinquinos na guitarra.

Nego Nelson ressaltou que o trabalho do Clube do Choro de Santos também encontrou eco no Pará, pois “nosso Estado, inspirando-se na idéia da criação do Dia Estadual do Choro em São Paulo, também instituiu o Dia Estadual do Choro, só que no dia 6 de setembro”. A data lembrada para homenagear esse gênero musical, foi o dia em que o músico Aldemir Ferreira da Silva fundou, em 1979, em Belém, a Casa do Choro.

Histórico:

Nelson Batista Ferreira, “Nego Nelson”, nasceu em Belém do Pará, iniciando seus estudos com Tó Teixeira, e logo depois com Everaldo Uchôa Pinheiro. Músico, violonista, compositor com mais de 90 músicas, de repertório eclético, que passa por eruditos, valsas, choros, carimbós, sambas, funks, boleros, blues, bossas, latinos etc

Dentre suas músicas mais conhecidas podemos citar “Belém”, de parceria com Sebastião Tapajós, gravado no disco Violões e Amigos de Sebastião Tapajós; “Barcarena”, que durante alguns anos foi Tema de Abertura da Radio Cultura do Pará; “Pouso do Pombo”, “Mimo”, músicas que foram gravadas pelo Grupo Gema no Especial “Som no Tucupi”, apresentado pela TV Educativa, em circuito nacional no ano de 1987 e “Sapato do Velhinho”, incluída no repertório do violonista mineiro Marcus Vinicius.

Começou a compor na década de 70. Em 1976 iniciou sua carreira na Noite Paraense, tocando juntamente com Walter Bandeira (cantor), Everaldo Pinheiro (violonista e seu professor), Dadadá (percussionista). Durante muitos anos formou junto com os músicos Dadadá, Sagica, Kizam Gama e Bob Freitas, o Grupo Gema, fazendo trabalhos de música instrumental, com várias apresentações em teatros, praças, clubes em Belém, Macapá, Santarém etc.

Participou dos shows em Belém do Pará, de cantores de renome tais como Carmem Costa, Erasmo Carlos, Martinho da Vila, Sérgio Ricardo, Noite Ilustrada, Billy Blanco, Maurício Tapajós, Valeska, Leila Pinheiro, João Donato, Nazaré Pereira, Johnny Alf e a francesa Zizi Burnier.

Desenvolveu carreira solo, fazendo shows com os grandes violonistas paraenses Salomão Habib -“Dois violões amazônicos” e Paulinho Moura – “13 cordas”.

Participou em novembro de 1994 do XII Festival Musicanto em Santa Rosa – RS, classificando a música “Come Unha”, na categoria instrumental. Aproveitando a viagem de volta à Belém, tocou no Bar Vou Vivendo, em São Paulo, no lançamento do livro de um de seus parceiros Carlos Henry Sandoval – cantor, compositor e escritor.

Em maio de 1995, participou do Festival de Corais, em Nancy – França, com o octeto paraense Vox Brasilis, dirigido pela regente Ana Maria Santos, da Escola de Música da Universidade Federal do Pará.

Participou de gravações em discos de autores e cantores paraenses, dentre eles o disco Omami Omami, com a música “Na mesa com Chico Mendes”, de parceria com Edson Coelho.
Gravou seu primeiro CD, pela Secretaria de Cultura do Estado do Pará – SECULT, no Projeto Uirapuru, que visa resgatar o trabalho dos compositores mais significativos da cultura musical paraense, que considera o trabalho mais importante de sua carreira.

Nego Nelson, é professor de violão na Fundação Curro Velho e no Instituto Carlos Gomes.


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