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PAULINHO DA VIOLA ELOGIA ELENIRA RIBEIRO


Meus amigos, a violonista, cantora e compositora santista Elenira Ribeiro foi citada em matéria publicada em jornal da capital sobre os 70 anos de carreira do mestre Paulinho da viola…!


Ficamos todos muito felizes com as comemorações do aniversário do compositor portelense, porém, mais felizes ainda quando vimos no meio do texto da entrevista que Paulinho concedeu ao jornal Folha de São Paulo, a citação do nome de Elenira.

Ele, com certeza, ao ouvir o CD, sacou logo o talento e a sensibilidade da compositora, nossa conterrânea, motivo de muito orgulho para todos.

Maravilha Elenira, esse é o reconhecimento de um trabalho consistente, profícuo e cheio de competência…!

Sucesso sempre…! 

Vejam a reportagem abaixo.

Paulinho da Viola celebra 70 anos com shows no Brasil e nos EUA


 

LUCAS NOBILE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na carreira de Paulinho da Viola, o refinamento do choro vai ao encontro da pureza do samba em sua forma mais genuína de criação.

Portela homenageará Paulinho da Viola na Sapucaí

A combinação vem de longe. É fruto do convívio dele com nomes como César Faria (seu pai e violonista do conjunto Época de Ouro, de Jacob do Bandolim), Radamés Gnattali, Pixinguinha, Cartola, Zé Keti, Nelson Cavaquinho e outros compositores da Velha Guarda da Portela.

Cercado por esse, digamos, aparato musical, ele largou o trabalho em um banco no fim dos anos 1960. Tornou-se parceiro de Hermínio Bello de Carvalho, de Elton Medeiros e de outros grandes letristas.

Compôs sambas antológicos, escreveu seu nome na história da música brasileira e amanhã completa 70 anos.

MEU TEMPO É HOJE

O auge da produção de Paulinho da Viola se deu na década de 1970, quando ele chegou a lançar pelo menos um disco por ano.

Daquela época, há álbuns clássicos como “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”, “A Dança da Solidão”, “Nervos de Aço”, “Paulinho da Viola”, “Memórias Cantando” e “Memórias Chorando”.

Nos anos 1980, fez shows no Brasil e no exterior e lançou discos, mesmo sem tocar muito nas rádios.

“Na década de 1980, no Rio, você ligava nas rádios e quase não ouvia MPB. Em 1984, falei para o André Midani [da Warner] que eu não devia gravar. Ele concordou. Tinha jornal que ditava os modismos.”

Hoje, ele compreende o cenário “muito diferente”, com as pessoas gravando em casa e “jogando na internet”. Nem por isso, acha que a música não tenha qualidade.

“Eu recebo muitos discos. Tem muita gente boa. Outro dia ouvi um cavaquinista bom para caramba, Julião Boêmio, de Curitiba. E a Elenira Ribeiro, de Santos, com sambas lindíssimos”, elogia. “A Lapa [no Rio] hoje tem de tudo. É isso mesmo. Sempre pinta gente nova trazendo experimentações, não tenho o que lamentar.”

 



Zé do Camarim

Abraços


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