Beleza gente! Sábado, 17 de janeiro, Rua do Mercado, Bar Adelos, centro velho do Rio de Janeiro, em pleno verão carioca com um sol pra cada um, momento e local ideais para uma bela roda de Choro. E foi o que aconteceu. No comando da rapaziada o violonista 7 cordas, Rafael Mallmith – que acabara de lançar seu mais recente CD – acompanhado de Leandro Montovani (violão 6 cordas), Vinicius dos Santos (bandolim), Anderson Balbueno (pandeiro), Binha Thomaz (cavaquinho) Angela Coltri (flauta) e os canjeiros, o bom Caçula (violão 6 cordas), o mineiro de Belo Horizonte, Dudu Braga (cavaquinho) e Pedrotti (trombone). Time montado, todos preparados, mandaram “pau no burro”, como diria Altamiro Carrilho. À mesa, além da galera santista que visitava a Cidade Maravilhosa, Elenira e Rosângela Ribeiro, Verônica Peres, Vera Laranja e Sonia Menna, meus cumpadis Gerdal José de Paula, destacado pesquisador de MPB, o designer gráfico, diretor do Instituto Jacob do bandolim e conselheiro do Clube do Choro de Santos, Egeu Laus Simas e sua esposa Andréa, todos moradores no simpático bairro de Laranjeiras e o sambista-compositor Jorge “Curuca” Simão, recém chegado de Jacarepaguá. Disse-me que se eu pegasse um avião no Santos Dumont e fosse direto a Congonhas não levaria mais do que 45 minutos pra chegar ao passo em que ele pra vir de lá levou mais de uma hora…rsrsrs…sorte que pegou um ônibus com ar condicionado, o que amenizou bastante o sofrimento. Menos mal. Estava muito quente, aproximadamente 40 graus na moleira. Altos papos, cervejota e refris gelados, até por que nem todos ingeriam bebidas alcoólicas. E assim passamos uma tarde extremamente agradável com boa música e gente simpática. Esse é o clima do Rio de Janeiro, calor, generosidade e simpatia a dar com pau. No final, para encerrar a roda, tivemos uma canja da Rafaella Laranja, gentilmente convidada pela moçada para dar seu recado. Foi tudo muito bom, valeu mesmo. O competente compositor, jovem instrumentista, integrante da nova geração do Choro e grata revelação do violão 7 cordas, o gaúcho Rafael Mallmith, lançou seu disco com destaque para “CORDÃO AMIGO”, composição homônima do mestre Canhoto da Paraíba que dá nome ao disco e “VAI, MALLMITH” do compositor, arranjador, pesquisador e violonista Maurício Carrilho, as duas únicas exceções. Trabalho autoral realizado com seus parceiros de composição Vidal Assis, Anderson Balbueno, Leonardo Pereira, Luis Barcelos e músicos do mais alto gabarito que participaram da gravação. Destaques também para as participações de Ronaldo do bandolim, integrante do Trio Madeira Brasil e do Conjunto Época de Ouro e Ana Rabello, cavaquinista, filha do casal Luciana Rabello e Paulo Cesar Pinheiro. Não é preciso nem fazer exame de DNA, o nome já diz tudo. De lá fomos para a roda de samba da Ouvidor para apreciar outro belo cardápio recheado de clássicos da Música Popular Brasileira. Finalizando, pois, obrigado a todos que nos receberam com extrema cordialidade. Foi, sem dúvidas, uma tarde magnífica.
Sucesso sempre
Abraços
Zé do Camarim
