Salve Marcello!!!
Não tenho palavras para expressar a alegria de ter sido tão bem recebido por vocês e poder participar de um dia tão festivo…
Arrisquei-me a externar meus sentimentos em uma crônica (escrevo quinzenalmente no Jornal A Tribuna Impressa, daqui de Araraquara, é o de maior circulação da cidade), que aliás saiu hoje, sexta-feira…Encaminhei-a ao e-mail da Rafaela…
Vamos para a entrevista!!!
MARCELLO: Teroca, meu caro, em primeiro lugar, prazer enorme em fazer essa entrevista contigo, seja sempre muito bem-vindo ao nosso convívio…!
TEROCA: O prazer é meu, sinto-me honrado em trocar idéias com pessoas como você – e por extensão, com todos os participantes e amigos do Clube do Choro de Santos - que tão bem sabem quanto pesa o fardo de seguir na luta pela preservação da nossa verdadeira cultura popular.
MARCELLO: Porque Teroca, de onde veio esse apelido e quem deu…!
TEROCA: Veio do futebol. Quando garoto, 10 anos, disputamos o primeiro campeonato dente-de-leite de Araraquara, o ano era 1970. Fazia dupla de área no ataque com o Careca, que se tornou o craque no Guarani, São Paulo, Nápoli, Seleção Brasileira, e que finalizou sua carreira, se não me engano, aí no Santos, já que o Cuié(apelido caseiro do Careca, que é um ano mais novo que eu) sempre se declarou torcedor do Santos. Meu apelido caseiro é Tero (que já é uma derivação de Telo- como minha vó me chamava – do meu nome Marcelo). Fazíamos muitos gols eu e o Careca. O técnico – o falecido Walter Fredericci – era adepto de moda de viola sertaneja, adorava as duplas caipiras. Aí não teve dúvida, criou uma nova dupla, “Careca e Teroca”, era sonoro, segundo ele. Aí é a aquela coisa, você não gosta do apelido, aí é que pega…Agora nem ligo mais, já até virou “nome”, só minha mãe é que ainda me chama de Tero…
MARCELLO: Conte pra nós como e quando o Samba surgiu na tua vida…! Você tem algum sambista na família…?
TEROCA: Surgiu ouvindo programas em rádios AM em minha infância e adolescencia, final da década de 1960, começo de 1970. Como era fanático por futebol – a Seleção Brasileira tri-campeã em 1970 e a Ferroviária, tri-campeã do interior, terceiro lugar no Campeonato Paulista de 1968, que sempre montava grandes times e revelava craques – frequentava o estádio e nos intervalos dos jogos rolava sempre sambas dos debutantes Paulinho da Viola, João Nogueira, Roberto Ribeiro, Clara Nunes e outros, foi paixão à primeira audição, que já dura pelo menos 45 anos.
Quanto à árvore genealógica, fiquei sabendo muito tempo depois que tive um tio-avô que não conheci que tocava bandolim, inclusive fui presenteado com seu instrumento, o qual repassei para meu sobrinho Fernando, pois não sou bom solista de cordas.
MARCELLO: Você nascido e criado em Araraquara torce pela Ferroviária ou tem outro time do coração…!
TEROCA: Sou também corinthiano, influencia direta de meu pai Cícero, que morou na Penha e não saia do Parque São Jorge quando morou por São Paulo.
MARCELLO: Você formou-se em Engenharia Civil, certo…?
Mas como é isso, dá pra conciliar as atividades de engenheiro e professor de matemática com a de sambista e compositor…?
TEROCA: Sou engenheiro civil formado pela Usp-São Carlos. Pra conseguir pagar os custos de transporte, alimentação e hospedagem – família grande, cinco irmãos – paralelamente aos estudos acabei lecionando Matemática, profissão que prolonguei minha dedicação até 2010. Mas é como disse outro dia para um amigo: cronologicamente, primeiro de tudo veio o samba (com 8 anos), depois veio a engenharia (18 anos) e a carreira docente (aos 20 anos). Teve um tempo em que as três andaram juntas, teve tempo em que fiz só dobradinhas (samba/docencia, e, atualmente, samba/engenharia). Se pudesse, ficaria apenas com o samba… Quem sabe um dia, a aposentadoria está chegando…A certeza é que nunca abandonei o samba.
MARCELLO: Conte pra nós a história da fundação do Clube do Samba de Araraquara do qual você foi o primeiro presidente em 1996…!
TEROCA: Frequento as calçadas dos botecos de Araraquara desde 1980, são mais de trinta anos apenas mudando de esquinas (em geral os bares ficam nas esquinas), sempre montando e comandando rodas de samba. Teve um desses bares – Bar do Belão – em que ficamos treze anos seguidos fazendo a roda aos finais de tarde dos sábados, após o bate-bola com os amigos. Nesse bar, montamos um bloco carnavalesco, saímos na Avenida, houve uma tentativa de desvio de conduta do proprietário para favorecer um político no dia do desfile, percebi na véspera, e, na véspera mesmo, saí atrás pra alugar um espaço que, em mutirão, foi aprontado em tempo record, e, no sábado seguinte ao do Carnaval, estava sendo inaugurado o Clube do Samba de Araraquara, com estatuto e tudo, sendo os integrantes da diretoria os amigos que formavam na roda daquele bar. Foi uma época muito legal, abríamos a sede-bar às sextas e sábados à noite, pra promover as rodas. Criamos uma discotec a por disponibilização de discos para que todos pudessem retirar para ouvi-los (ainda não havia a facilidade de se baixar pela intenet), aquilo era uma trincheira para poder manter vivo o samba, já que o que chegava pelas rádios e tvs eram os pagodes do Raça Negra, Art Popular e outros. Precisávamos mostrar que o samba estava vivo. Pena que o feitço virou contra o feiticeiro, a rapaziada mais nova cresceu os olhos pela notoriedade brusca que conseguimos obter, e, após termos montado um grupo para se apresentar nos palcos da região, e quiseram cantar os tais pagodes. Me demiti sumariamente, e o Clube, seis meses depois, se fechou.
MARCELLO: Você, além do Samba, também escreve sobre Choro em jornais da cidade e ainda mantém seu programa “Do quintal ao Municipal” na Rádio UNIARA FM, é isso mesmo…?
TEROCA: Isso aí. Em 1996, além – e por causa – do Clube do Samba, fomos convidados a apresentar um programa homônimo numa das rádios FMs da cidade; paralelamente, fui convidado a escrever matérias no jornal O Imparcial (o mais antigo da cidade) sobre música popular. Passei por várias rádios, ininterruptamente, e, atualmente, já faz nove anos, apresento o programa “Do Quintal ao Municipal”, com samba e chorinho, homenagem à trajetória do samba, que sai do quintal da Tia Ciata e ganha o Teatro Municipal, como musicou Cartola em “Tempos idos”. Esse título não é meu, “emprestei-o” do cavaquinhista Henrique Cazes, que escreveu um belo livro com esse nome, sobre a trajetória do choro, irmão de sangue do samba.
MARCELLO: Teu primeiro CD “Com todo respeito” você lançou em 2003, certo…? Conte-nos como foi essa experiência, quem produziu, enfim, trace um panorama para nós…!
TEROCA: Foi algo inesperado. Rolava um projeto maravilhoso no Sesc Araraquara chamado Boteco do Cabral (jornalista carioca famoso), o qual prestava um tributo, mensalmente, a grandes nomes da MPB que já haviam falecido. Na última edição do projeto – que durou 4 anos – o homenageado foi João Nogueira. Isso foi em Novembro/2002, o João havia “subido” em 5 de Junho de 2000. No dia seguinte, dia 6, compus “Até um dia”, em homenagem a ele (o título vem da última frase do samba “Um ser de luz”, composto pelo João/Paulo Cesar Pinheiro/Mauro Duarte, em homenagem à Clara Nunes, falecida em 1983. Ela era chamada de sabiá no samba: Voa meu sabiá/Canta meu sabiá/Adeus meu sabiá/Até um dia…). No 5 de Junho o sabiá havia chamado o João, o dia do reencontro deles havia chegado. Esse samba foi parar nos ouvidos do Sergio Cabral,que, ao final da edição, emociado, e para minha surpresa, me chamou ao palco para cantar o samba. O Quinteto em Branco e Preto m e acompanhou ao palco, ficamos muito amigos, foram eles que me incentivaram a gravar essa música, a qual gerou o primeiro CD “Com todo respeito”, produção deles, que também fizeram a base musical do segundo trabalho.
MARCELLO: E, na sequência, você lançou o CD “Elos do Samba”…! Da mesma forma, conte essa história pra gente com detalhes, tem um monte de feras participando, certo…?
TEROCA: Bem, sete anos depois, criei coragem de ligar pra muitos bambas do Rio e de São Paulo, amizades que fiz a partir desse primeiro disco e do programa de rádio, além dos projetos culturais que fiz trazendo-os à Araraquara para mostrarem seus trabalhos, com o acompanhamento de meu grupo Apoteose e produção minha. Expliquei a eles a idéia dos “Elos do samba”, eles toparam na hora, mandei as músicas respectivas, tentando encontrar identidade com cada um deles. Ficou um trabalho muito bonito, a celebração das amizades que o samba me deu e continua me dando.
MARCELLO: Até onde sei você já está com o terceiro CD no forno é isso mesmo…? Tens ideia de quando será lançado…?
TEROCA: É por aí. Tive o projeto aprovado pela lei de incentivo à cultura via Proac/ICMS, o qual focaliza, de forma integral, o trabalho do samba em minha região, com exclusividade, ou seja, tanto os músicos, quanto estúdio, arranjos, criação gráfica, enfim, tudo o que envolve a produção do disco, também autoral, enfoca o universo de Araraquara e região, mapeando a região e a colocando no cenário do samba brasileiro, essa é a idéia. A cidadetem muita tradição no samba, há o famoso Baile do Carmo,anual, promovido pela comunidade afro-descendente, que já está na sua edição de número 123. Entraremos em estúdio em Março, com previsão de lançamento para começo de 2014.
MARCELLO: Vamos entrar agora em um campo um pouco mais delicado, gostaria de saber tua opinião a respeito do que é samba e o que é pagode…! O compositor e baterista Wilson das Neves acha não existe diferença, é tudo a mesma coisa. Se me permite, data máxima vênia, peço licença para discordar do mestre, acho que existe uma diferença brutal entre um estilo e outro, e vou mais além, a diferença entre um sambista é de mil anos adiante de um pagodeiro…! E você meu caro Teroca, o que acha…!
TEROCA: Concordo contigo em gênero, número e grau. A boa música – seja qual for o gênero, nacional ou não – tem como premissa básica um trio de características fundamentais – poesia/melodia/ritmo – sem as quais não tem como ser chamada de boa música. O bom samba tem as tres, pode puxar pela memória, os sambas que se eternizam tem o ritmo latente, a melodia diferenciada e a letra marcante; já o pagode, invenção de mídia, guarda, quando muito, o ritmo. Sua poesia e melodia são banais, deixam muito a desejar, não gosto, mesmo.
MARCELLO: Também gostaria de saber tua opinião agora a respeito de samba-enredo…! Eu acho que há muito tempo não se compõe mais samba-enredo, com a aceleração dos andamentos das baterias e um negócio altamente rentável, o que se faz é samba-de-empolgação, afinal, os enredos são negociados e quem pagar mais, leva…! Você concorda…?
TEROCA: Mais uma vez concordo plenamente. O gigantismo das escolas de samba – com 5000/6000 integrantes – fez com que o samba-enredo tivesse que ser acelerado, para que se conseguisse, no tempo limite do desfile, de toda a escola cumprir com esse quesito (harmonia e evolução, inclusive). É como já criticava Nelson Sargento, em 1978, com “Agoniza, mas não morre”: “mudaram/toda a sua estrutura/te impuseram outra cultura/ e você não percebeu”; as “Superescolas de samba S.A.”, cantado pelo imperiano Aluisio Machado em “Bumbumpraticumbumprogorundum”, samba-enredo do Imperio Serrano de 1983, antevendo a catástrofe com a chegada do Sambódromo em 1984. Hoje os sambas-de-enredo precisam de uma “firma” para serem compostos – seis/sete integrantes parceiros, cada um cuidando de uma parte, principalmente do patrocínio e da torcida a ser levada pro dia da escolha do samba na quadra da escola – como me disse o próprio Nelson sargento em 2005, quando o acompanhamo s num projeto que criei intitulado “Essa História dá Samba”, levado a efeito no Sesc Ribeirão Preto. O samba-enredo de hoje só reflete o grande negócio que virou, se distanciando quilometricamente das suas tradições, o destaque dos desfiles são os carnavalescos e seus mega-carros alegóricos, o passista, a velha guarda, a ala de baianas, todos perderam o trono. Estamos na era da estética (louvação ao externo, à forma) e não da ética (louvação ao interno, ao conteúdo)…
MARCELLO: Duas perguntas em uma só: o que você tem a nos dizer a respeito de “refrão” em samba-enredo e será que é preciso seis-sete compositores pra escrever maia-duzia de linhas…? Acho que muita coisa mudou, você também não acha…?
TEROCA: É bem por aí…Os refrões de hoje – via de regra básicos, sem nenhuma poesia ou exaltação verdadeira – primam pelos lugares comuns, tentam ser os mais óbvios para ter chance dos turistas cantarem no desfile. Fantasia, magia, viagem, e a impagável “vou te levar” parecem palavras obrigatórias, como se houvesse uma fórmula para se compor um samba-enredo. O panorama é triste…
MARCELLO: Conte-nos como foi pra você a experiência de vencer o 1. Festival de Samba do Estado de São Paulo, em 2007, no TUCA, com a composição “Bamboleio”, samba esse que foi defendido por dona Inah. Ela, na ocasião, ganhou o prêmio de melhor intérprete e você concorreu com mais de 300 composições, é isso…?
TEROCA: Foi muito bacana poder estar naquele palco que tanta história produziu dentro da MPB. Mais ainda que no juri estavam pessoas do gabarito de Eduardo Gudin, Moises da Rocha, Jose Carlos Costa Netto, e também pelo nível dos participantes, como o Waldir da Fonseca, interpretado por um cantor aí de Santos cujo nome agora me falha; a Dona Ináh, de cuja amizade gozo devido a esse samba que mostrei em uma roda de samba em Monte Verde – nem a conhecia, ela se aproximou, disse que a letra do samba falava de sua vida, das lembranças de sua avó escrava liberta que a levava para os sambas de roda nas perifierias de Araras, sua cidade natal. Ficamos muito amigos, ela já veio pra Araraquara muitas vezes, agora acaba de gravar “Estrela Dalma”,samba que compus em homenagem à sua filha Dalma,rainha da escola de samba Beira Rio de Mauá, na grande São Paulo, está em seu terceiro Cd “Fonte de Emoção”.
MARCELLO: E no ano seguinte, 2008, você participou do projeto “Corrente do Samba” no SESC Vila Mariana e depois, em 2009, participou do projeto “É tradição, e o Samba continua” no Centro Cultural Banco do Brasil…! Diga lá, meu caro, como foi isso…!
TEROCA: No primeiro projeto, produzido pela Eni Cunha, esposa do meu amigo santista Arismar do espírito Santo, contou com gente de peso, juntando três gerações de sambistas. No meu dia de participação dividi palco com Olivia Byington e Wilson das Neves, foi maravilhoso, apoteótico cantar com eles no fechamento “Aquarela Brasileira”, de Silas de Oliveira; no segundo projeto, participei junto com a Comunidade do Samba da Laje e da Velha Guarda do Camisa Verde e Branco, focando o sambsa paulista, apenas…Outra noite memorável.
MARCELLO: Teroca, no teu primeiro CD “Com todo respeito” você contou com as participações do Quinteto em Branco e Preto e do Luizinho 7 cordas e no segundo, “Elos do Samba”, gente bamba do samba, figuras da mais alta linhagem também participaram, dentre elas, Fabiana Cozza, mestre Monarco, Délcio Carvalho, Chapinha do Samba da Vela, Carminha Queiroz, dona Inah e Wilson Moreira. Que privilégio, heim…?
TEROCA: Mais que craques do samba, são meus amigos e amigas. A amizade é o nosso maior elo, não tem preço, é o que nos dá sentido, nesta passagem pelo andar de baixo que estamos. E todos eles se tornarem meus amigos devido ao samba. Sem amigos, o que seria a vida?
MARCELLO: Queria saber tua opinião a respeito de dois grandes sambistas e compositores paulistas, Geraldo Filme e Osvaldinho da cuíca…!
TEROCA: Geraldão da Barra Funda – natural do interior, de São João da Boa Vista – é a cara do samba rural paulista, das raízes de Pirapora, da valorização rítmica e mensagem simples e comovente. Já o Osvaldinho é um dos maiores ritmistas da história do samba de todos os tempos, não só de São Paulo, mas de todo o Brasil. Tenho o privilégio de sua amizade, é um bamba do samba do asfalto, cantas suas raízes oriundas das dificuldades do iletrado na megalópole. É um estudioso do carnaval paulista e suas raízes, membro emérito da Vai-Vai, um baluarte.
MARCELLO: Conte pra gente como foi o final de semana em que você esteve em Santos nos visitando – ao lado de dona Inah e Marco Bailão – comparecendo ao Bodegaia, ao Q-Frango e encerrando na Roda de Samba do Ouro Verde…! Ufa…foi uma jornada e tanto, né…?
TEROCA: Olha, Marcello, foi emocionante e indescritível. Até escrevi uma crónica na Tribuna Impressa aqui de Araraquara. Guardarei na memória a boa energia que absorvi de tudo de bom que rolou. Espero um dia voltar por aí pra fazer novamente essa “via sacra”.
MARCELLO: Então, finalizando, como sempre fazemos, pedimos ao entrevistado que deixe uma mensagem para o Clube do Choro de Santos…!
TEROCA: Torço muito pelo trabalho do Clube do Choro de Santos, inclusive, apesar da distância, divulgo todos seus eventos aqui em meu programa de rádio. Vejo como mais uma trincheira que não pode jamais se dissolver, para que as gerações que estão chegando possam ter o poder de escolher a sua música, já que a globalização vertida pela indústria cultural faz questão de não dar chance pra garotada escolher, eles veiculam apenas aquilo que querem que a turma “consuma”. Força aí pra todos, muita luz, paz, serenidade…
MARCELLO: Valeu Teroca, muito obrigado, foi um grande prazer entrevistá-lo…!
Abraços e até uma próxima oportunidade se Deus quiser…!
TEROCA: Eu é que me sinto muito honrado, como já disse, de poder participar e, mais, poder, com certeza, formar novos amigos.
MARCELLO: Em tempo, se deixei de lhe perguntar ou destacar algo a respeito da tua carreira que você julgue importante, por favor, fique à vontade, faça-o, a palavra é sua…!
TEROCA: Foi muito legal a entrevista, nada ficou pra tras. Pro pessoal que quiser conhecer mais sobre a minha carreira, é só acessar o site www.teroca.com.br . Um grande abraço a todos, muito axé!!!
Teroca no seu programa de hoje, sábado, (2/2/2013), “Do quintal ao Municipal” na Rádio UNIARA FM (Araraquara-SP), ressaltou mais uma vez sua satisfação em estar conosco em Santos no final de semana passado, no Bodegaia, no Q-Frango e na Roda de Samba do Ouro Verde. Destacou Pio do Ouro Verde, Mário do trombone, Rafaella Laranja, Clube do Choro de Santos e este que vos escreve, além do que lembrou também do livreto escrito pelo Marechal do Samba santista, J. Muniz Jr., “50 anos do Dia do Samba em Santos”…! Pra nós também foi um grande prazer estar com ele que veio junto com dona Inah e Marco Bailão…! Valeu…! Abraços. Marcello Laranja