RSS

PAU E CORDA ENCERRA PROGRAMAÇÃ​O DO DIA ESTADUAL DO CHORO

Encerrando a programação nesta próxima terça-feira, dia 28 de junho, às 20h00, no Teatro Guarany, show em comemoração ao Dia Estadual do Choro em homenagem ao compositor Garoto, com o grupo “Pau & Corda” integrado por Alxandre Ribeiro (clarinete), Zé Barbeiro (violão 7 cordas) e Luizinho 7 cordas. Teatro Guarany, 20hs, Praça dos Andradas, 100, Centro Histórico de Santos.

Projeto realizado com recursos do PROAC 2010.

Entrada franca.

Pau & Corda

O grupo faz uma homenagem a formação original dos grupos de choro do Séc. XIX, e propõe uma leitura contemporânea desta formação promovida pelo encontro de duas gerações de instrumentistas: o jovem clarinetista Alexenrdre Ribeiro e duas grandes referências do Violão de 7 cordas do Brasil, Luizinho 7 cordas e Zé Barbeiro.

A proposta principal do espetáculo é apresentar o repertório clássico e contemporâneo do choro e da música instrumental brasileira explorando solos de clarinete, amparados pelo virtuosismo e técnica dos violnistas Zé Barbeiro e Luizinho 7 cordas promovendo um espetáculo de qualidade e mostrando ao público toda riqueza de ritmos e estilos da música instrumental brasileira.

Meninos Chorões do Clube do Choro de Santos

O evento será precedido de uma pequena apresentação de estréia dos alunos da Oficina de Choro e Cidadania do Mercado Municipal – Núcleo da Escola de Choro “Luizinho 7 Cordas”, que executarão dois choros.

Essas crianças participam da oficina promovida pelo Clube do choro de Santos que funciona no Mercado Municipal às segundas e quartas-feiras, das 14hs às 16hs. Nas aulas cerca de 15 crianças têm contato direto com instrumentos ligados ao choro, como violão de 6 e 7 cordas, cavaquinho, bandolim, pandeiro e flauta transversal. Elas têm entre 9 e 16 anos de idade e estão há pouco mais de dois meses estudando música.

O objetivo da oficina de “Choro e Cidadania”  realizada em parceria com a Prefeitura Municipal é atender crianças e adolescentes preferencialmente da área de entorno do Mercado Municipal em condição de risco social ou vulnerabilidade. Além das aulas, os alunos contam com apoio psicológico com especialistas e palestras sócioeducativas.

Dia Estadual do Choro

O dia 28 de junho passou a ser conhecido como o Dia Estadual do Choro.

A homenagem foi oficializada, dia 11, com a publicação, no Diário Oficial do Estado, da Lei 13.447/09, de iniciativa do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

Nessa data, comemora-se o aniversário do Garoto, nome artístico do histórico instrumentista brasileiro.

Aníbal Augusto Sardinha. Compositor de melodias baseadas nos mais diversos ritmos (sambas, boleros, fox, xotes, entre outros), Garoto é autor de vários sucessos que marcaram diversas épocas do cenário musical brasileiro.

“Assim como Pixinguinha está para a Música Popular Brasileira, Garoto está para São Paulo, por ser seu maior expoente do choro, merecendo, portanto, que o dia 28 de junho, passe a ser lembrado como o “Dia Estadual do Choro”, comemorado anualmente aqui no Estado de São Paulo”, justifica Paulo Alexandre, lembrando que Garoto, por diversas vezes, se apresentou no Teatro Coliseu, de Santos.
Paulistano nascido no dia 28 de junho de 1915, filho de portugueses, este precoce músico que, desde criança, manifestou seu apreço pelos instrumentos de cordas dedilhadas – violão, violão tenor, bandolim, cavaquinho, guitarra havaiana e banjo, apenas entre os mais conhecidos – sedimentou, através de sua concepção harmônica e sofisticação musical à frente de seu tempo, uma obra que compõe o alicerce da música popular brasileira, que até hoje norteia os caminhos de tantos músicos das mais diversas épocas e estilos no País.

Marcello Laranja, Presidente da entidade e um dos fundadores do Clube do Choro de Santos, conta que o autor da idéia foi o Vice-Presidente Luiz Antonio Pires e explica que São Paulo tornou-se o primeiro estado da federação a instituir o Dia Estadual do Choro. “Com essa homenagem, enaltecemos um gênero musical genuinamente brasileiro. Será, sem dúvida, uma data muito importante para quem aprecia o choro”.

Jorge Maciel, também fundador e integrante do Clube do Choro de Santos, observa que a instituição da data ajudará na popularização do choro. “Vamos organizar eventos para divulgar a data. Queremos mostrar o quanto a beleza do choro, que tem admiradores de todas idades e classes”.

CHORO COM CHARME

Em parceria com o Clube do Choro de Santos e com o apoio da Nell Comunicação 360°, Art Gráphica, Saudade FM, Cromática, Lelisom Som e iluminação, Jornal da Orla e Beverly Hills Perfumes Nacionais e Importados, o Shopping Pátio Iporanga apresenta o Choro com Charme. Evento que será realizado de 20 a 28 de junho e que irá homenagear o Dia Estadual do Choro, dia 28 de junho.

Apresentações: das 18h às 19h – Praça de Alimentação

Dia 23 – Dodô do Cavaco e convidados

Dia 24 – Aqui tem Choro

Dia 25 – Os Cinco Companheiros

Dia 26 – Zinho e seus convidados

DODÔ DO CAVACO E CONVIDADOS:

Josué Pereira da Silva, mais conhecido com Dodô do Cavaquinho, é um músico dedicado e que participou durante muitos anos do antológico Conjunto Regional do Evandro do Bandolim, em São Paulo, grupo que acompanhou a grande maioria do cantores brasileiros que se apresentavam na época em São Paulo.

Mauro Alves: Violão de 7 Cordas é um grande músico e participou durante muitos anos do famoso conjunto santista “Primas e Bordões”. É um virtuose do instrumento que toca, além de ser também um exímio centrista de cavaquinho.

João Carlos Pereira: mais conhecido como Júnior, é multinstrumentista e revelação da nova geração do choro. Além de tocar bem cavaquinho, é executante de bandolim e violão e integra o conjunto “Aqui Tem Choro”.

Ederson Schimith: muito conhecido na cidade de Santos e Região como “Edinho do Pandeiro”, é pau pra toda obra. Sempre que convocado ele está presente nas rodas de choro e nos shows pela cidade. Já acompanhou vários famosos músicos brasileiros, entre eles: Silvio Caldas, Walter do Bandolim, Altamiro Carrilho, Paulo Moura, John Bermam dentre outros.

AQUI TEM CHORO:

Arizinho 7 Cordas, é a grande revelação no violão. Esse moço, que é filho de outro exímio violonista de São Vicente, o Ariovaldo, tem nos brindado com memoráveis apresentações, e, num futuro bem próximo estará entre os grandes violonistas de destaque do Brasil.

Vanessa da flauta: Nasceu para tocar flauta e sax. É virtuose em seus instrumentos, professora de música, tem o carinho de todos os músicos da Baixada Santista, respeito que conquistou com sua simpatia e ternura.

João Carlos Pereira: Mais conhecido como Júnior, é um multinstrumentista da nova geração do choro. Além de tocar bem cavaquinho, toca também bandolim e violão.

Paulinho do violão: Como é conhecido por todos, também é músico muito respeitado nas rodas de choro e samba na Baixada Paulista, sendo muito estimado por sua simplicidade e capacidade musical.

Nino Barbosa: Mais uma revelação da nova safra de choro e samba de Santos. Promete muito por sua capacidade musical.

OS CINCO COMPANHEIROS:

Jorge Maciel: Violonista das 7 Cordas é compositor e cantor também. Participou do antológico Conjunto do Mestre Dadinho do bandolim. Foi vencedor como cantor do 7º. Concurso Nacional Talentos da Maturidade promovido pelo Banco Santander. Já gravou 2 CDs solo e é diretor artístico do Clube do Choro de Santos.

Monteiro do Bandolim: É professor de música, tocou na Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais. Atua no conjunto há 2 anos e meio, sendo considerado um músico muito caprichoso e dedicado.

Miltinho do Cavaco: Tem um ouvido privilegiado, e já percorreu a Europa tocando seu cavaquinho juntamente com o inesquecível flautista Carlos Poyares. Tocou na posse do primeiro mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso e num passado bem recente tocou também para o Presidente Lula.

Carlinhos do Pandeiro: Músico competente e, com seu inseparável pandeiro, tocou com grandes nomes da música brasileira, entre eles, Silvio Caldas, Orlando Silva, Gilberto Alves.Tocou com “Dadinho do Bandolim” e o pianista “Artur Moreira Lima”, no Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.

Julinha da Flauta: Treze anos, é uma das mais novas revelações do Choro. Além de flautista, Julinha também estuda piano e violão. Participou do CD de Jorge Maciel e de show de lançamento no Sesc/Santos. Essa menina nasceu para tocar. Alguém já disse: A flauta nasceu para ela….

ZINHO E SEUS CONVIDADOS:

Luiz Alves Fernandes: O Zinho do Ouro Verde. Sua história vem de longo tempo, começando com seu pai o antológico “Seu Lili do Violão”. Zinho como é conhecido por todos, além de ser um músico completo, é o líder musical do OURO VERDE. Sua história se confunde com a daquela agremiação, até porque seu pai era freqüentador e músico por lá. Zinho praticamente nasceu e criou-se dentro do Ouro Verde, situado no tradicional bairro Marapé de Santos.

Mário do trombone: Seu instrumento, talvez seja um dos mais difíceis de ser tocado, e o Mário, com sua simplicidade e talento, nos faz lembrar o renomado Raul de Barros com seu trombone mágico.

Renê Ruas: Escritor e pesquisador, é entusiasta da música de qualidade. Nascido no bairro do Marapé é assíduo freqüentador e músico do Ouro Verde há mais de 25 anos. Com seu cavaquinho, entoa todos os acordes da partitura. Lançou recentemente seu livro de crônicas “Cuíca no Velório – Samba de Arrelia e Arrabaldes”, pela Editora Realejo, o qual estará autografando após apresentação do grupo.

Carlinhos do Pandeiro: Músico experiente, o qual com seu inseparável pandeiro, tocou com grandes nomes da música brasileira, entre eles, Silvio Caldas, Orlando Silva, Gilberto Alves. Tocou com “Dadinho do Bandolim” e “Artur Moreira Lima” no Teatro João Caetano no rio de Janeiro. Participou dos antológicos Festivais de Choro da TV Bandeirantes, em 1977/78.

Autógrafos de Livros: 1º Piso Shopping Pátio Iporanga

- Dia 25 (Sábado) às 17h: Cristina Caetano filha do compositor Pedro Caetano estará autografando o livro “Pedro Caetano – 54 Anos de Música Popular Brasileira – O que Fiz, o que Vi.” em comemoração ao centenário do nascimento de seu pai.

- Dia 26 (Domingo) às 19h: o escritor e pesquisador Renê Ruas autografa seu livro de crônicas “Cuíca no Velório Samba de Arrelia e Arrabaldes” sociais. Afinal, uma boa música é universal”.



Your Comment