Ôpa, gente, ói eu aqui de novo.
Desta vez pra falar a respeito de uma cantora que, em breve, muito breve, estará na grande mídia. Ela já tem carreira, é experiente, participou de dois discos e agora gravou o seu. Tô falando da Veronica Ferriani, essa paulista de Ribeirão Preto que tem música na veia. Alia, à sua maneira personalíssima de interpretar, a graça, a leveza e a suavidade das grandes cantoras.
Ela tem força, tem presença de palco, tem luz. É absolutamente natural…! Pra mim, hoje em dia, Monica Salmaso, Roberta Sá, Marisa Monte, Márcia Tauil e Verônica Ferriani formam o “quinteto de ouro” das cantoras desta chamada nova geração, com todo o respeito e sem nenhum demérito às demais.
Trata-se apenas de uma mera questão de opinião e preferência. Verônica começou dando uma canja no CD do Chico Saraiva, participou do Gafieira São Paulo e agora gravou o CD que leva seu nome. Repertório de primeira como se espera e se exige de uma grande intérprete, destacando-se entre os compositores, Gonzaguinha, a dupla Marcos e Paulo Sérgio Valle, Assis Valente – um dos maiores injustiçados da história da MPB – Paulinho da viola, João Donato e Paulo Cesar Pinheiro. Pela estirpe dos autores dá pra se perceber nitidamente o gabarito de Verônica, certo…? Como eu a conheci…?
Bom, certa feita, um grande amigo meu chegou do Rio de Janeiro e me disse: “cara, se liga que vem aí uma cantora daquelas, de primeira…! Ela chama-se Verônica Ferriani. Assisti seu show no Carioca da Gema”…! Pois bem, fiquei aguardando a primeira oportunidade de assistí-la. Pouco tempo depois, num daqueles lances de absoluta sorte, peguei uma apresentação dela na TV Senado.
Fiquei admirado com o que vi. Realmente, meu amigo acertou em cheio. Ano passado (2009), fomos ao Rio e tivemos o privilégio de presenciar uma apresentação dela na Modern Sound, lá na Barata Ribeiro. Infelizmente, a Modern, neste 31 de dezembro de 2010, encerrou suas atividades. Uma pena mesmo…! Gente, foi demais…! Então, meus caros, apresento-lhes Verônica Ferriani. Ouçam seu CD e depois me digam se não tenho razão…!
Abraços Zé do Camarim